Se o pecado sempre foi objeto do
interesse e do cometimento humano e se, segundo Santo Agostinho, “o pecado torna os
homens cúmplices uns dos outros”; a virtude, de acordo com Santo Tomás de Aquino, “é um
hábito do bem”.
Se cada um dos Pecados está muito
bem representado no acervo da Divisão de Obras Raras, em obras de múltiplos conteúdos,
tanto literários quanto científicos, impressas desde o século XV; a busca pelas Virtudes é bem
mais complexa, posto que o tema é recorrente e quase restrito ao universo da
literatura religiosa e moralizante.
tesourobibliografico.wordpress.com
Alegoria da Virtude (mulher com o elemo e um dos seios a mostra), com a Fortuna (sorte) aos seus pés, menosprezando as honras, as dignidades e as riquezas humans (coroas de louros, de oliveira, papal, real etc.), como indignas de sua majestosa generosidade. A Virtude está cercada por suas mais nobres espécies: a Piedade, a Justiça (com a balança), a Prudência (com o espelho), a Fortaleza, a Magnanimidade (com o leão) e a Temperança – todas representadas pelo Anjo, símbolo do Amor (VEEN, 1701, p. 3).
Fonte: Catálogo da Biblioteca Nacional
ofssudeste2.blogspot.com
A alegoria da
Caridade, com a legenda Charitas omnia suffert/A Caridade tudo suporta – I Cor
13,7 (CRAMER, 1624, pt. 2, p. 125).
Fonte: Catálogo da Biblioteca Nacional
revistaculturacidadania.blogspot.com
A alegoria do Amor
que, com o auxílio da Sorte, vence e expulsa a Inveja, travestida de Ciúme
(CUSTODIS, 1622, p. 36).
Fonte: Catálogo da Biblioteca Nacional
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