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O professor de Filosofia, assim como os demais, deve participar ativamente dos processos de percepção e formação de valores e de produção de conhecimentos sobre sua disciplina. Essa produção de conhecimentos pode ser fortemente dinamizada se o professor de Filosofia promover o debate interdisciplinar. Assim, por exemplo, as discussões sobre violência urbana ou racismo podem ser mais bem desenvolvidas pelos professores de Sociologia ou História, a partir de um diálogo com o professor de Filosofia.
De outro lado, a intermediação da Filosofia pode ampliar a compreensão de questões como desmatamento ou engenharia genética, trabalhadas nas aulas de Geografia e Biologia, e assim por diante. São muitas as combinações possíveis, permitindo um saudável intercâmbio de ideias, com benefícios para alunos e professores. Desse modo, a Filosofia pode assumir uma de suas principais funções, a de ser uma ferramenta conceitual, produtora de síntese, animando o debate multidisciplinar e elevando os padrões da educação básica.
(...)A solução para superar esses impasses parece ser a adoção, pelo professor, de um compromisso com a pesquisa como estratégia para assumir o protagonismo necessário à ação docente. Cabe a ele, principalmente, a responsabilidade de encontrar seus próprios caminhos na interface com este currículo e os materiais elaborados para apoiar sua implementação na rede pública de ensino de São Paulo.
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