Para Nietzsche, a educação deve despertar as potências
dionisíacas do homem, o que pressupõe uma crítica radical aos valores da
cultura racionalista, presente na filosofia, na ciência e na própria religião.
Segundo o filósofo alemão, a filosofia, a ciência, a religião precisam ser
superadas, para que o homem possa agir por força de suas potências vitais, pela
pulsação da vida, e não da razão lógica. A educação, portanto, deve estar no
sentido da busca da liberdade do espírito, na potencialização da vontade de
poder do indivíduo e da constituição de um homem superior, sem as amarras da
religião, do Estado e dos valores morais ocidentais.
(Fonte: tvescola.mec.gov.br)
Duração: 23’
Realização: Atta Mídia e
Educação. Brasil, 2010
investigacao-filosofica.blogspot.com
(...) Nascidos após a Segunda Guerra Mundial, os baby boomers foram os jovens do ciclo de manifestações de 1968, os que protestaram contra a Guerra do Vietnã, as ditaduras militares sul-americanas, e a linha dura soviética, em Praga. A eles coube o mérito de popularizarem, quando não de inventarem, o rock’n roll, de capitanear a revolução sexual e de inaugurar novas bandeiras políticas, como o direito das minorias, o desarmamento nuclear e a defesa do meio ambiente. Para Hugues, os filhos daqueles jovens cabeludos, que gritavam palavras de ordem em direção à Casa Branca, seriam exponencialmente mais subversivos. E nesse contexto, Ferris carregaria em si a quintessência da despreocupação juvenil, beirando a figura do super-homem de Nietzsche. Apresentado em seu trabalho Assim falou Zaratustra (publicado pela primeira vez em 1888), o super-homem seria o estágio mais avançado do indivíduo humano. Aquele que rejeita todos os princípios morais, que despreza a religião, os valores e a ciência. Para Nietzsche, o super-homem representaria o apogeu da liberdade, e a negação daquilo que seus contemporâneos viam como o progresso da espécie humana.
Fonte: www.revistadehistoria.com.br
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