"A música traduz muita coisa, ela é carregada de emoção, e não de razão. O homem só chega aonde os sentimentos o levarem."
(Airton, p. 46, 2003)
Trata-se de uma série de encontros nos quais a filósofa Marcia Tiburi e o músico Fernando Chuí discutirão as relações entre rock e filosofia. Apresentarão afinidades entre a poética de importantes músicas de rock com conceitos das correntes filosóficas do século XX.
A partir de letras, arranjos e sotaques, Tiburi e Chuí estabelecem características que permitem definir o rock como fenômeno cultural reflexivo, à medida que bandas e suas canções compõem um roteiro da tentativa de dar sentido à vida, de contornar o vazio existencial na sociedade do espetáculo. A filosofia foi bem traduzida pelo rock no imaginário adolescente do século XX; o rock, embora resultado direto da sociedade de do espetáculo, também é postura que denuncia os abusos e preconceitos desta mesma sociedade. Buscar afinidades entre músicos e filósofos é uma atividade ao mesmo tempo séria e divertida.
Fernando Chuí toca violão ou guitarra nas canções citadas durante os encontros. Canções cujas letras são mais do que objetos de análise por parte da filosofia, representam o modo como gerações de jovens canalizaram suas revoltas e críticas sociais.
O objetivo da série é provocar a crítica sobre o que se ouve, entender o que há além dos sons e das letras, compreender quais as conexões com o estado da cultura, com o espírito do tempo, apreender as questões decisivas que supostamente aparecem como mero entretenimento da juventude.
Fonte: www.cpflcultura.com.br
Rock Filosofia
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Rock and Roll e as Drogas: Psicodelia, Beatles e Jimi Hendrix – Fernando Chuí e Hamer Palhares
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