THÉOPHILE OBENGA - nasceu em Mbaya, na República do Congo, em 1936. Discípulo e amigo de Cheikh Anta Diop, Obenga tem defendido uma perspectiva da história africana reorientada para as preocupações dos investigadores e intelectuais africanos, ansiosos por revisitar a sua herança cultural. Obenga é membro da Sociedade Francesa de Egiptologia, e colaborou com a UNESCO em programas relacionados com a escrita da história africana e da história cultural e científica da humanidade. Obenga conta-se, indiscutivelmente, entre grandes intelectuais africanos contemporâneos.
MARTIN BERNAL - é um estudioso de história política chinesa moderna que afirma que a civilização clássica grega na realidade se originou de culturas afroasiáticas e semíticas, e não apenas da Europa, como tradicionalmente é colocado pelos historiadores.
GEORGE G. M. JAMES – Em seu livro de 1954 Stolen Legacy, James escreve que, entre outras coisas, os gregos antigos não foram os autores originais da filosofia grega , que ele alega foi baseada principalmente em ideias e conceitos que foram emprestados sem reconhecimento, ou mesmo roubados, desde os antigos egípcios .
“O capitalismo é um sistema parasitário. Como todos os parasitas, pode prosperar durante certo período, desde que encontre um organismo ainda não explorado que lhe forneça alimento." (Zygmunt Bauman)
4 pensadores que nos ajudam a entender o mundo atual (sob que perspectiva?)
20 – São Paulo, 125 (178) Diário Oficial Poder Executivo - Seção I quinta-feira, 24 de setembro de 2015
GABINETE DO SECRETÁRIO
Despacho do Secretário, de 23-9-2015
Protocolado: 1909/0001/2012
Interessada: Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo
Assunto: Afastamento/Solicitação.
Diante do que consta no presente expediente, e considerando as disposições do artigo 69 da Lei 10.261/68, Autorizo, nos termos propostos o afastamento dos Professores de Filosofia para, no dia 22-10-2015, participarem das atividades promovidas pela APROFFESP - Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo, com a seguinte pauta: Reflexões sobre a necessária presença da Filosofia no processo educacional; Elaboração de proposta curricular de Filosofia para o Ensino Médio, com a participação dos professores e educandos; Desafios e respostas coletivas diante dos conflitos educacionais e das questões do ensino-aprendizagem e da formação dos jovens; e a Organização da APROFFESP no Estado de São Paulo.
Uma dica importante:No dia do evento não esqueça de pegar o ATESTADO fornecido pela APROFFESP. Entregar (cópia) na secretaria da escola, para publicação do efetivo exercício.
Professores defendem a iniciação de aulas de Filosofia para crianças a partir de 6 anos de idade
A Assembleia Legislativa sediou nesta segunda-feira, 21/9, audiência sobre a introdução da disciplina de Filosofia no ensino fundamental da rede estadual de ensino. O deputado Carlos Giannazi (PSOL), a quem coube a iniciativa de promover este debate, observou que a Filosofia já é disciplina obrigatória no ensino médio e defendeu a sua adoção também para os alunos do fundamental I e II " 6 aos 14 anos.
"A Filosofia ajuda a desenvolver o senso crítico; o aluno entende melhor o ser humano e a sociedade; escolas particulares já introduziram essa disciplina; queremos que o Estado de São Paulo se atualize", argumentou, fazendo menção ao Projeto de lei de sua autoria (194/2015) que trata desse assunto.
Por que ensinar filosofia para as novas gerações (?)
Marcos Antonio Lorieri, filósofo formado pela USP, atual professor titular do programa de pós-graduação em Educação na Universidade Nove de Julho, foi quem respondeu a esta questão: "a criança pensa; quando o ser humano inicia a linguagem articulada, adquire a capacidade de organizar as ideias que estão na sua cabeça de forma ordenada, racional e consciente". Ao atingir a idade de dois anos, alguns mais outros menos, segundo Lorieri, as crianças já são capazes de articular as ideias a partir da vivência. Começam seu desenvolvimento com perguntas. Querem saber o que é, o porquê de tudo e isso nos remete aos sentidos e às significações.
Em sua defesa sobre o ensino da Filosofia no ensino fundamental, Lorieri acentuou que "a classe dominante reserva para si os sentidos e significações e, assim, impõe à sociedade, através da mídia, suas ideias. Qual o único caminho para ir contra isso? Desenvolver a capacidade de análise crítica ao que está aí, através do aprendizado da Filosofia".
Ensino brasileiro adota tendência tecnicista
Esse mesmo argumento foi reiterado pelos demais palestrantes. Professora de Filosofia há onze anos em escolas particulares para crianças de 7 a 14 e 15 anos, a professora e mestre de Filosofia em Educação pela USP, Larissa Gandolfo destacou que alunos de escolas mais bem qualificadas estudam Filosofia, mas "esse processo emancipatório ainda não foi democratizado". Criticou a atual tendência tecnicista do ensino brasileiro, afirmando que, em contraponto a isso, "os professores sofrem porque têm de transformar Filosofia em algo útil e interessante para alunos que chegam ao ensino médio sem nunca ter ouvido falar dessa disciplina".
Bruno Cortinove, mestre em Filosofia pela Universidade Federal do ABC e professor dessa disciplina em escola particular, contou ter testemunhado "os bons frutos" desse ensino no nível fundamental. "Filosofia não precisa ser a mais importante, mas deve ser acessível a todos", reiterou, para "desenvolver os questionamentos humanos nos jovens".
Alex Nogueira, mestre em Filosofia e professor do Colégio Objetivo do ABC, alertou para três questões: aulas de Filosofia serem ministradas separadamente às de História; material didático diferente daquele cedido para os alunos do ensino médio; e a necessidade de formar cidadãos que possam refletir sobre problemas.
Aldo Santos, mestre em Filosofia e presidente da Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo (Aproffesp), negou tratar-se de uma reivindicação corporativista e chamou de discriminação o fato de escolas da rede pública não adotarem essa disciplina.
Carlos Giannazi, a quem coube a iniciativa de promover a audiência em defesa da iniciação à Filosofia no ensino fundamental
A Dirigente Regional de Ensino convoca, de acordo com os termos do inciso I, do artigo 7º, da Resolução SE 61/2012, 01 professor de Filosofia das unidades escolares, para Orientação Técnica: “Boas práticas nas aulas de Filosofia” Objetivo Geral • Divulgar as boas práticas nas aulas de Filosofia.
Objetivos Específicos • Vivenciar o questionamento, a investigação de conceitos e a criação de novas possibilidades de pensar através da prática coletiva de fazer filosofia; • Discutir os desafios da Filosofia na sala de aula, • Refletir sobre significado da avaliação de aprendizagem em Filosofia.
Professores de Ferraz de Vasconcelos Data: 23/09/2015 Horário: 9h às 15h Local: EE Ignês Corrêa Allen Rua Sao Francisco, 128 - Vila das Nações, Ferraz de Vasconcelos - SP
Professores de Suzano Data: 29/09/2015 Horário: 9h às 15h
Local: EE Zeikichi Fukuoka Rua Caramuru, 111 - Cidade Edson, Suzano - SP
Em 13 de maio de 2015 divulgamos um Comunicado (63/2015)
1. Reflexão sobre possibilidades de variação metodológica no Ensino de Filosofia (José Vandei)
Eu sou trezentos
Eu sou trezentos, sou trezentos-e-cinquenta,
As sensações renascem de si mesmas sem repouso,
Ôh espelhos, ôh! Pireneus! ôh caiçaras!
Si um deus morrer, irei no Piauí buscar outro!
Abraço no meu leito as melhores palavras,
E os suspiros que dou são violinos alheios;
Eu piso a terra como quem descobre a furto
Nas esquinas, nos táxis, nas camarinhas seus próprios beijos!
Eu sou trezentos, sou trezentos-e-cinquenta,
Mas um dia afinal eu toparei comigo...
Tenhamos paciência, andorinhas curtas,
Só o esquecimento é que condensa,
E então minha alma servirá de abrigo.
(Mário de Andrade)
Cada grupo produzirá uma obra artística de acordo com um tema estabelecido, cada grupo terá uma colaboração de um aluno e textos de apoio.
Tema1: “A presença do outro: que diferença isso faz para a minha existência?”
Grupo 1 – Esquete teatral
Grupo 2 – Vídeo de celular
Grupo 3 – Instalação fotográfica
Grupo 4 – Música
Grupo 5 - Poesia
Metodologia
... proposta para 2016
Alunos da EE Batista Renzi na III Olimpíada de Filosofia do Estado de São Paulo
Tema 2. Filosofia no Ensino Médio - Desafios e possibilidades (Gilson Santos)
Sensibilização
Como sensibilizar o jovem para o pensar filosófico?
O que é esse pensar Filosófico?
Quem está autorizado a pensar?
Problematização
Qual a importância de se estudar os filósofos europeus em um país da América do Sul com os problemas próprios que temos, os africanos ou latinos não seriam mais próximos da nossa realidade?
Por outro lado, a experiência do pensamento europeu que passou por tantas etapas, não seria importante para a nossa experiência?
Quais os limites e que caminhos trilhar?
Investigando – Ampliando ...
Afroperspectividade:
“Numa sociedade racista que apresenta dados alarmantes de violência urbana em que as principais vítimas são jovens negras e negros, filosofar pode ajudar a repensar o cenário político e social. Mas, insisto, eles devem estudar uma Filosofia que seja marginal e antidogmática. Uma Filosofia que pense o racismo, uma Filosofia que trate da violência, uma Filosofia que pense o Brasil, uma Filosofia enredada no nosso território cultural, uma Filosofia que está porvir e que, talvez, possa estar em semente no pluriverso filosófico afroperspectivista.” (Renato Noguera)
Referências
ANDRADE, M. De Paulicéia Desvairada a Café (Poesias Completas). São Paulo: Círculo do Livro, s/d.
Artigo: Eu, o outro e tantos outros: educação, alteridade e filosofia da diferença – Silvio Gallo
SARTRE, J.-P. O Existencialismo É Um Humanismo - 2ª Ed., Vozes
Um pensamento crítico original produzido na terra dos Tupinambás?
Ou dos negros provenientes dos países africanos?
Com o intuito de trabalhar no resgate de uma filosofia essencialmente brasileira, nos paradigmas da filosofia da libertação, venho por meio deste evento propor a criação de um grupo de estudo. MAIS