“(...) discutir um assunto, filosoficamente, implica em ser interrogado por ele, para que a filosofia não seja reduzida a cadáver”, isto é, um discurso vazio, estéril e desvinculado da experiência, do mundo real e da vida dos educadores e educandos. Não se deve confundir o filosofar, no Ensino Médio, com erudição ou com a “decoreba” do pensamento deste ou daquele filósofo, desta ou daquela doutrina." (Francisco Paulo Greter)
domingo, 30 de agosto de 2015
sábado, 29 de agosto de 2015
Molefi Kete Asante
A filosofia africana é geralmente negligenciada no estudo de Filosofia, sem que se saibam claramente as razões para isso. Alguns argumentam que o fato de ela estar estreitamente vinculada às suas tradições orais tornaria difícil compartilhar a sua extensa história com uma audiência mais ampla. Outros argumentam que a sua natureza afrocêntrica a faria menos atraente para o resto do mundo. MAIS
Majorité Opprimée - Maioria Oprimida
A atriz e diretora francesa Eléonore Pourriat fez, em 2010, um curta-metragem muito interessante chamado “Majorité Opprimée” (Maioria Oprimida) sobre como seria uma sociedade dominada por mulheres na qual os homens fossem submetidos a assédio sexual, múltiplas violências, diminuídos nas suas capacidades e por aí vai... Sabe aquilo que é toda mulher conhece bem, ainda que não tenha passado por tudo isso, ainda mais no mesmo dia? Sim, o filme acompanha um dia na vida de um sujeito, Pierre, do momento em que ele sai do seu prédio, o vemos deixar o filho na escola paternal, nos indignamos com o assédio que ele sofre nas ruas, com o estupro e a insensibilidade das autoridades e da sua esposa.
Segundo a própria diretora, o filme veio “(...) da minha experiência como mulher nos últimos 40 anos. E da incredulidade dos homens quando eu lhes contava sobre os comentários e comportamento de alguns homens na rua, no colégio, no transporte público, em todo lugar, na verdade.” Ela conseguiu caracterizar muito bem a coisa, usando, claro, o modelo de sociedade invertida. Será que algum machista se sensibilizou? Quem sabe... O filme está aí embaixo, áudio em francês, legendas em português.
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
A Filosofia no Ensino Médio
Diálogo sem Fronteira - A Filosofia no Ensino Médio
Só faz sentido incluir Filosofia como mais uma disciplina na formação dos jovens se ela NÃO tiver um perfil estritamente conteudista. Se a Filosofia for mais uma matéria com uma série de informações, uma série de conteúdo que os alunos têm que decorar, ela vai contribuir muito pouco para formação desses jovens.
(Silvio Galo)
Historicamente nosso currículo é muito científico, centrado na forma científica de enfrentar o mundo. (...) Se o Ensino Médio é uma etapa de formação geral, deve considerar três grandes áreas: científica, artística e filosófica, nos vários exercícios de enfrentamento do mundo, do real.
(Silvio Galo)
terça-feira, 18 de agosto de 2015
Filosofia africana
“Eu sou porque nós somos”
A filosofia africana é geralmente negligenciada no estudo de Filosofia, sem que se saibam claramente as razões para isso. Alguns argumentam que o fato de ela estar estreitamente vinculada às suas tradições orais tornaria difícil compartilhar a sua extensa história com uma audiência mais ampla. Outros argumentam que a sua natureza afrocêntrica a faria menos atraente para o resto do mundo.
O filósofo nigeriano K.C. Anyanwu define a filosofia africana como “aquela que se interessa na maneira que o povo africano, do passado e do presente, entende o seu destino e o mundo no qual vive”. Apesar de em grande parte permanecer um mistério para os outros países, a filosofia africana é uma disciplina sólida, enriquecida por séculos de pesquisa, que datam desde a filosofia do Egito antigo, até o pensamento pós-colonial moderno. Ao longo de sua história, a filosofia africana contribuiu significantemente à filosofia grega, notadamente através do filósofo egípcio Plotino – figura fundamental na continuação da tradição da Academia filosófica de Platão, e à filosofia cristã, através do pensador argelino Agostinho de Hipona, que estabeleceu a noção do pecado original.
Para entender melhor a atual evolução da filosofia africana contemporânea, aqui estão cinco pensadores do continente que devem ser observados. MAIS
Escola de Frankfurt - Teoria crítica
Jorge de Almeida é doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo. Foi professor visitante na Universidade Livre de Berlim e na Universidade Paris VIII. Tradutor de obras de Theodor Adorno, tem experiência nas áreas de Filosofia, Letras e História da Música, com ênfase em autores da Teoria Crítica.
É estudioso da Escola de Frankfurt. Deve ser notado que o termo “Escola de Frankfurt” surgiu informalmente para descrever os pensadores afiliados ou meramente associados com o Instituto para Pesquisa Social; esse não é o título de qualquer específica posição ou instituição em si, e poucos desses teóricos usaram esses termos. O Instituto para Pesquisa Social (Institut für Sozialforschung) foi fundado por Carl Grunberg em 1923, como um anexo da Universidade de Frankfurt. A tradição filosófica agora referida como “Escola de Frankfurt” é talvez particularmente associada a Max Horkheimer (filósofo, sociólogo e psicólogo social), que se tornou diretor do instituto em 1930 e recrutou muitos dos mais talentosos teóricos da escola, incluindo Theodor Adorno (filósofo, sociólogo, musicólogo), Erich Fromm (psicanalista), Herbert Marcuse (filósofo) e, como membro do “círculo de fora” do instituto, Walter Benjamin (ensaísta e crítico literário). MAIS
Física, metafísica e moral em Schopenhauer e Nietzsche
Arthur Schopenhauer (1788 – 1860) foi um filósofo alemão do século XIX. O filósofo Friedrich Nietzsche (1844-1900) descobriu Schopenhauer ainda na universidade aos vinte e um anos, por um acaso, em uma livraria. Comprou “O Mundo Como Vontade e Como Representação” e apaixonou-se pela obra de Schopenhauer cuja influência foi enorme em sua juventude.
O Prof. Dr. Eduardo Brandão, atualmente professor de filosofia da Universidade de São Paulo tratará, nesta conferência, da física da metafísica e da moral em Schopenhauer e Nietzsche. MAIS
terça-feira, 11 de agosto de 2015
Livro: A escola pública aposta no pensamento
O livro traz um conjunto de textos produzidos por pesquisadores da UERJ e por professoras da rede municipal de ensino de Duque de Caxias (RJ). O objetivo dos relatos é dar a conhecer o projeto “Em Caxias, a filosofia em-caixa?”, que ao longo de quatro anos compartilhou a experiência da filosofia com alunos das escolas públicas. Quais foram os desafios? E as resistências? Qual foi o impacto da filosofia na prática escolar? A resposta dos autores é que a filosofia leva as crianças a suspender a rotina curricular pré-formatada, despertando-as para um mundo no qual as perguntas e os questionamentos são mais valiosos do que a verdade das respostas. MAIS
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