sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

PLANEJAMENTO FILOSOFIA 2013


DOCUMENTO 1



FILOSOFIA 
  

Respeitando os saberes e autonomia  do professor, estas orientações apresentam algumas propostas/atividades com o intuito de nortear os trabalhos em sala de aula no início do ano letivo.

Dado que a prática docente, por meio do diálogo e trocas de experiências e saberes entre docentes e discentes, o trabalho colaborativo entre comunidade, gestão e professores, bem como, o trabalho  cooperativo interdisciplinar, principalmente com a  área de Ciências Humanas, aquela possibilitou ao professor elaborar um diagnóstico de suas salas de aulas

Assim, ciente da realidade de sua escola e comunidade, o docente (re) elabora seu plano de ensino, tendo como referencial os seus saberes, o Currículo Oficial do Estado de São Paulo, os livros didáticos da disciplina Filosofia e as propostas/orientações que segue. Dessa forma, favorece o processo de ensino aprendizagem com qualidade.
Fonte: Orientações para os primeiros dias letivos 2013, pg. 52



Para ler o documento com orientações referente à disciplina de Filosofia, acesse link abaixo






Veja orientações para planejamento escolar e volta às aulas
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DOCUMENTO 2

Orientações para o Planejamento Escolar de 2013


FILOSOFIA 


A Filosofia voltou a compor a grade curricular como disciplina obrigatória, depois de décadas de afastamento e, mesmo depois de quase uma dezena de anos de retorno ao currículo, ainda pode ser vista como “novidade” pelas novas gerações de gestores, professores, pais de alunos e discentes. Pela sua “novidade”, ela ainda suscita perguntas, tais como: “O que é filosofia?” “Qual a função do ensino de filosofia nos atuais formatos curriculares?” “Como essa disciplina acrescentará ou mudará o cotidiano?” Em outros termos, “Para que Filosofia?”. Tais indagações permitem ao professor da disciplina trazer para os alunos a importância da Filosofia como experiência formativa que se processa a partir do exercício reflexivo, na elaboração de perguntas, conceitos e da crítica elaboradas pela tradição filosófica.

As indagações sobre a Filosofia podem, ainda, ser apropriadas como um tipo de sondagem que permitirá ao docente mapear conceitos e juízos de valores, a construção argumentativa, e as dificuldades presentes nos argumentos a fim de aprimorar o universo discursivo, ao mesmo tempo em que promove a consciência crítica dos alunos acerca dos valores e das concepções de mundo. 

Ou seja, as perguntas e as dúvidas acerca da Filosofia podem ser utilizadas como um diagnóstico que fundamente um plano de ensino, que contemple a realidade da escola, das diferentes séries e salas de aula, e dialogue com o Currículo Oficial de Filosofia do Estado de São Paulo.

Nesse contexto, o objetivo do planejamento é apoiar as práticas docentes, bem como as novas estratégias e métodos de ensino e formas de avaliações. Tais procedimentos contribuirão para: a) desenvolver, ampliar e sofisticar os saberes discentes; b) analisar e apresentar possíveis soluções para situações problemas, as quais os alunos são conduzidos a exercerem seu raciocínio lógico, reelaborar conceitos e argumentos, etc.

No planejamento, o professor poderá propor reflexões que permitem aos alunos compreender melhor a história da tradição filosófica, as relações histórico-sociais, filosófico culturais, com o objetivo de promover um entendimento mais elaborado sobre o caráter formativo da Filosofia e suas relações com o exercício da democracia, participação política e desenvolvimento do senso crítico.
Fonte: Orientações para o Planejamento Escolar de 2013, pg. 74 e 75


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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

AS RELAÇÕES HUMANAS


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Sêneca escreveu As Relações Humanas em sua velhice quando já se tinha retirado da Corte para sua casa de campo. É uma série de cartas que ele dirige a Lucílio, não apenas um discípulo à distância, mas um amigo com quem ele partilha conhecimentos. A amizade é concebida como uma relação em que as parte se doam em envolvimento profundo, tal como ele diz inicialmente: "tu não poderás ler-me, não poderás lucrar com as minhas cartas se não souberes o que devemos ser um para o outro, se não compreenderes que essa troca de cartas deve também ser uma troca de almas". Assim, as cartas consagradas à amizade é um prelúdio que exorta o discípulo a cultivar com o mestre uma amizade virtuosa e inteira, para em seguida propiciar o desenvolvimento de temas mais aprofundados, aqueles que levarão o amigo à sabedoria. É assim que na seqüência vem os temas da eloqüência e dos livros, da atitude do sábio diante da morte, e, por último, a filosofia. Procura-se conduzir uma alma de qualidade à sabedoria, a discernir os verdadeiros valores, a viver segundo a Razão, a guiá-la para a contemplação da Natureza, portanto do Divino. O verdadeiro conhecimento é aquele que permite descobrir a Natureza e viver em harmonia com ela. Sobretudo, ele nos liberta do medo da morte. É missão do filósofo levar o homem a superar essa angústia. Meditações aprofundadas sobre a morte, sobre a amizade, sobre a filosofia, são encaminhadas a seu destinatário. O professor-amigo é uma chama viva, sempre à procura, dando de si ao outro para dar-se a si mesmo. 

Nas relações humanas o perigo é coisa de todos os dias, escreve a Lucílio. Orientava o filósofo que precaver-se bem contra este perigo, estando sempre de olhos bem abertos: não há nenhum outro tão frequente, tão constante, tão enganador! A tempestade ameaça antes de rebentar, os edifícios estalam antes de cair por terra, o fumo anuncia o incêndio próximo: o mal causado pelo homem é súbito e disfarça-se com tanto mais cuidado quanto mais próximo está. Faz-se mal em confiar na aparência das pessoas que a nós nos dirigem: têm rosto humano, mas instintos de feras. Só que nestas apenas o ataque direto é perigoso; se nos passam adiante não voltam atrás à nossa procura. Aliás, orienta Sêneca, somente a necessidade as instiga a fazer mal; a fome ou o medo é que as forçam a lutar. O homem, esse, destrói o seu semelhante por prazer. Tu, contudo, pensando embora nos perigos que te podem vir do homem, pensa também nos teus deveres enquanto homem. Evita, por um lado, que te façam mal, evita, por outro, que faças tu mal a alguém. Alegra-te com a satisfação dos outros, comove-te com os seus dissabores, nunca te esqueças dos serviços que deves prestar, nem dos perigos a evitar. Que ganharás tu vivendo segundo esta norma? Se não evitas que te façam mal, pelo menos consegues que te não tomem por tolo. Acima de tudo, porém, refugia-te na filosofia: ela te protegerá no seu seio, neste templo sagrado viverás seguro ou, pelo menos, mais seguro. 

A sabedoria de Sêneca não se limitava a teoria. Sua prática voltava-se para si mesmo, numa passagem ele pergunta: Que progresso já consegui? Comecei a ser amigo de mim mesmo.





Convivência 
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Filosofia: Um Guia Para A Felicidade - Sêneca e a Raiva (2000)

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sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

DESTAQUE


FILÓSOFOS E A EDUCAÇÃO (1)

GRAMSCI

pt.wikipedia.org



FILÓSOFOS E A EDUCAÇÃO (2) 

NIETZSCHE

investigacao-filosofica.blogspot.com




SCHOPENHAUER E O AMOR
martinsfontespaulista.com.br






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