segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Roteiros para o ensino de filosofia africana e afrodiaspórica

Filósofo, professor e pesquisador, Renato Noguera propõe, em livro coeditado pela FBN, mudanças no ensino da disciplina nas escolas

Desde que foi promulgada a Lei 10.639, que tornou obrigatória a inclusão dos conteúdos de História e Culturas Afro-Brasileira e Africana em todos os níveis de ensino no país, em 2003, muito se discute sobre a aplicação dela. O livro O ensino de filosofia e a lei 10.639, do professor Renato Noguera, produzido pela Pallas Editora em coedição com a Fundação Biblioteca Nacional, defende mudança de paradigmas: descolonizar o pensamento e desfazer a ideia de que a filosofia seja uma aventura exclusiva da cultura ocidental. O livro foi um dos ganhadores do Edital de Coedições para Autores Negros, da Biblioteca Nacional em parceria com a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, do MinC. MAIS





quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Seminário: O Oriente que nos é próximo


A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) promove, em 3 de dezembro, a jornada Crítica do Presente, com o seminário O Oriente que nos é Próximo: Viagens e Histórias de Ontem e de Hoje. Na ocasião, serão apresentadas as impressões de alunos da Unifesp que participaram de curso realizado em setembro de 2015 na Universidade Notre Dame de Beirute, no Líbano, e nos sítios históricos daquele país. As questões abrangem a crise das fronteiras e os traumas do desenraizamento emblemático da região. Das questões culturais à política contemporânea, das ruínas da história às das guerras modernas, diversas narrativas tradicionais propõem uma iniciação ao patrimônio cultural, sua transmissão e enlaces. MAIS



terça-feira, 17 de novembro de 2015

Ubuntu: filosofia africana confronta poder autodestrutivo do pensamento ocidental



"Com o Ubuntu operou-se a mudança da concepção da identidade a partir do ‘eu sou porque tu não és’ (concepção excludente) para o ‘eu sou porque nós somos, e dado que somos então eu sou’ (concepção includente)”. Desta maneira objetiva, mas contundente, Jean Bosco Kakozi Kashindi demonstra um dos principais deslocamentos teóricos e práticos da racionalidade do continente africano em relação ao olhar ocidental hegemônico.

Em entrevista, ele explica que a filosofia africana oferece elementos para pensar, também, a realidade latino-americana e caribenha. “Eu estimo que nessas culturas — dominadas, exploradas e marginalizadas — existe um potencial enorme para pensar, a partir de outras racionalidades, a realidade latino-americana e caribenha, e, dessa maneira, dar uma nova seiva aos processos de transformação ou de mudança que ocorreram na região”, propõe. MAIS







segunda-feira, 16 de novembro de 2015

OFICINA FILOSÓFICA: O USO DE OPERADORES CONCEITUAIS NO ENSINO E PRODUÇÃO DE FILOSOFIA


A oficina é direcionada para professores de Filosofia e estudantes de licenciatura em Filosofia.

Data: 30 de novembro de 2015 (Segunda-feira) - Horário: 13.30 às 17.30hs. Local: Campus São Bernardo da UFABC – Laboratório de Práticas de Ensino em Filosofia (Alfa – 1º andar). 

Inscrições pelo e-mail: humanidades.seminarios@gmail.com (indicar no assunto OFICINA FILOSÓFICA e no corpo do e-mail nome completo, escola ou instituição, formação acadêmica). Os participantes receberão certificado.



segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Simone de Beauvoir, uma mulher actual


Simone de Beauvoir nasceu em Paris, em 1908. Formou-se em filosofia, em 1929, com uma tese sobre Leibniz. É nessa época que conhece o filósofo Jean-Paul Sartre, que seria o seu companheiro de toda a vida.

Escritora e feminista, Simone de Beauvoir fez parte de um grupo de filósofos-escritores associados ao existencialismo, um movimento que teria uma enorme influência na cultura europeia do século XX, com repercussões no mundo inteiro.









sábado, 24 de outubro de 2015

III Semana de Filosofia do CEFS







Outra Margem - Revista de Filosofia


Artigos 
Subjetividade, Temporalidade e Síntese Passiva do Tempo na Fenomenologia da Percepção de Merleau-Ponty
Beatriz Viana de Araujo Zanfra (UNIFESP)

O Problema Homem-Máquina no Filme Robocop
Cecília de Sousa Neves (UFU)

Ruptura entre as Artes e as Ciências: Uma abordagem da cultura ocidental a partir de Vilém Flusser
Debora Pazetto (CEFET-MG)

Feuerbach e o Processo de Secularização Ocidental
Francisco Jozivan Guedes de Lima (PUCRS)

Sartre e a relação entre Real e Irreal na Obra De Arte
Gabriel Gurae Guedes Paes (UFSCAR)

Escrita e Formação Intelectual em um Mundo Sem Deus: As Palavras De Jean-Paul Sartre
Marcelo de Sant’Anna Alves Primo (UFS)

At the Margin of the Gift: The Struggle for Recognition and Justice as “Complex Equality” in Paul Ricoeur’s Thought
Maria Cristina Clorinda Vendra (Universitá Chieti-Pescara)

Moralidade e Legalidade em Kant
Mateus Salvadori (UCS)

A Desmedida do Sublime
Regina Sanches Xavier (UFMG)


Do Amor pela Virtude sem Moralina: Quem é o Virtuoso Nietzschiano?
Adolfo Miranda Oleare (IFES)

Nietzsche, Filósofo da Religião
Alexandre H. Reis (UNIVASF e UFRGS)

Hume e Nietzsche sobre o Naturalismo Moral
Andreh Sabino Ribeiro (UFMG)

A Genealogia da Moral e a Moral da Compaixão
Eli Vagner Francisco Rodrigues (UNESP)

Sobre Moralidade, Indivíduo e Consciência em Nietzsche
Gustavo Bezerra do N. Costa (UECE)
Ruy de Carvalho R. Jr. (UECE)

A Problemática do Homem e a Estilística da Existência
Ísis Zisels (UFOP)

O Eterno Retorno e a Estilística da Existência
Laurici Vagner Gomes (UFMG e UEMG)

A Dissolução do Antagonismo Liberdade X Determinismo: A Contribuição Compatibilista de Nietzsche
Leonardo Camacho de Oliveira (UFPEL)

Se Nietzsche, Então Sofística?
Rodrigo Francisco Barbosa (PUCPR)

Schopenhauer, o Filósofo dos Niilistas
Vitor Cei (UFES)


sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Curso: Adeus, Weber



Adeus, Weber é coordenado e apresentado pelo sociólogo Gabriel Cohn, da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da USP e especialista na obra de Max Weber. O curso é centrado na apresentação da ideia primordial que permeia o pensamento de Max Weber e também do que ele considerava um verdadeiro alicerce, o poder como relação - não como atributo de alguém e sim como relação entre homens.

Adeus, Weber: Agência e Instituição
A aula que abre o curso Adeus, Weber é centrada na apresentação da idéia primordial, que permeia o pensamento de Max Weber, do relacionamento entre ação e instituição. Buscando transmitir o núcleo do pensamanto weberiano, o professor Gabrie Cohn vai também conduzir ao conhecimento daquilo que para Weber é um verdedeiro alicerce: o poder como relação e não como atributo de alguém, mas como relação entre os homens. O professor lança o desafio: no cenário atual talvez ainda haja o que se apreender de Weber. Vamos saber o que? Estado, poder, tradição de Maquiavel e Hobbes em Weber, são alguns dos temas que perpassam a aula.

Adeus, Weber: Economia e Política
Partindo da premissa de que Max Weber trabalha na perspectiva dos dominantes, Gabriel Cohn contrapõe o tema da dominação ao modo individual de condução da vida. A partir daí, traduz para o expectador as dimensões políticas e econômicas do pensamento weberiano. Tais dimensões, em Weber, estão imbricadas e, segundo o professor, não podem ser dissociadas.

Adeus, Weber: Acumulação e Seleção
O professor Gabriel Cohn, da FFLCH, continua o curso sobre o pensador Max Weber. Nessa aula, ele confronta o pensamento de Weber com o de seu contemporâneo, o filósofo Niklas Luhmann.

Adeus, Weber: O mal-estar na modernidade
Na última aula do curso Adeus, Weber, organizado pelo Centro Universitário Maria Antonia, o professor Gabriel Cohn conta como o filósofo Max Weber enfrenta a questão da modernidade. Na aula, o professor da FFCLH-USP fala sobre o desconforto demonstrado por Weber e confronta seu pensamento com o do sociólogo alemão, Niklas Luhmann.








quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Pensamento africano, afro-brasileiro e educação


Dossier: Pensamento africano, afro-brasileiro e educação


FILOSOFIA AFRICANA E CURRÍCULO: APROXIMAÇÕES PDF
Adilbênia Freire Machado 4-27

FILOSOFIA DA ANCESTRALIDADE COMO FILOSOFIA AFRICANA: EDUCAÇÃO E CULTURA AFRO-BRASILEIRA PDF
Eduardo David de Oliveira 28-47

ANCESTRALIDADE E LIBERDADE: EM TORNO DE UMA FILOSOFIA AFRICANA NO BRASIL PDF
Luis Carlos Santos 48-61

DENEGRINDO A EDUCAÇÃO: UM ENSAIO FILOSÓFICO PARA UMA PEDAGOGIA DA PLURIVERSALIDADE PDF
Renato Noguera 62-73

OUTRAS VOZES NO ENSINO DE FILOSOFIA: O PENSAMENTO AFRICANO E AFRO-BRASILEIRO PDF
wanderson flor do nascimento 74-89

FILOSOFIA DA ANCESTRALIDADE (Resenha) PDF
Flávia Damião 90-97

O ENSINO DE FILOSOFIA E A LEI 10.639 (Resenha) PDF
Rodrigo dos Santos 98-108


Artigos


EDUCAÇÃO, CONHECIMENTO E FINITUDE PDF
Cezar Luís Seibt 109-123

AUTOFORMAÇÃO E EXPERIÊNCIA SENSÍVEL EM “FILOSOFIA COM CRIANÇAS” PDF
Dagmar de Mello e Silva, Silmara Lídia Marton 124-141

JOHN DEWEY E GEORGE ORWELL: SOBRE A RELAÇÃO ENTRE O PENSAMENTO, A COMUNICAÇÃO E O PODER PDF
José Claudio Morelli Matos, Thais Ferreira Ali 142-161

(RE)PENSANDO POLÍTICAS E CULTURAS IDENTITÁRIAS NO CURRÍCULO: AS CONTRIBUIÇÕES DE FOUCAULT PDF
Laura Cristina Vieira Pizzi, Walter Matias Lima 162-172

FOUCAULT Y RANCIÈRE COMO EDUCADORES. LA EXPLICACIÓN COMO TÉCNICA DE SÍ MISMO PDF
Leonardo Colella 173-184

EL COMPLEJO MUNDO DE LAS VALORACIONES Y EL PROBLEMA DE “EDUCAR EN VALORES” PDF
S. Leticia Molina 185-198

POR UMA HISTÓRIA DA FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO DE JACQUES MARITAIN PDF
Névio de Campos 199-221

HERMENÊUTICA E COMPREENSÃO: CONTRIBUIÇÕES PARA UMA FILOSOFIA NA ESCOLA PDF
Robson de Oliveira Silva 222-233

RIZOMA DELEUZE-GUATTARIANO: REPRESENTAÇÃO, CONCEITO E ALGUMAS APROXIMAÇÕES COM A EDUCAÇÃO PDF
Rodrigo Matos de Souza 234-259


Relatos de Experiência
O QUE PODEM AS CRIANÇAS? PDF
Rosana Aparecida Fernandes, Fabrícia Teixeira Borges


260-270







domingo, 27 de setembro de 2015

FILOSOFIA E ESTÉTICA AFRICANA



THÉOPHILE OBENGA - nasceu em Mbaya, na República do Congo, em 1936. Discípulo e amigo de Cheikh Anta Diop, Obenga tem defendido uma perspectiva da história africana reorientada para as preocupações dos investigadores e intelectuais africanos, ansiosos por revisitar a sua herança cultural. Obenga é membro da Sociedade Francesa de Egiptologia, e colaborou com a UNESCO em programas relacionados com a escrita da história africana e da história cultural e científica da humanidade. Obenga conta-se, indiscutivelmente, entre grandes intelectuais africanos contemporâneos.

MARTIN BERNAL - é um estudioso de história política chinesa moderna que afirma que a civilização clássica grega na realidade se originou de culturas afroasiáticas e semíticas, e não apenas da Europa, como tradicionalmente é colocado pelos historiadores.

GEORGE G. M. JAMES – Em seu livro de 1954 Stolen Legacy, James escreve que, entre outras coisas, os gregos antigos não foram os autores originais da filosofia grega , que ele alega foi baseada principalmente em ideias e conceitos que foram emprestados sem reconhecimento, ou mesmo roubados, desde os antigos egípcios .

Dr. Henrique Cunha Júnior
Prof. Titular da Universidade Federal do Ceará





www hinafile com



atlantablackstar com




www fnac pt/


PARA ENTENDER O MUNDO


“O capitalismo é um sistema parasitário. Como todos os parasitas, pode prosperar durante certo período, desde que encontre um organismo ainda não explorado que lhe forneça alimento." (Zygmunt Bauman)




4 pensadores que nos ajudam a entender o mundo atual
(sob que perspectiva?)



Guy Debord - Sociedade do Espetáculo
http://www.youtube.com/watch?v=xv5Nue6rHgk
http://www.scielo.br/scielo.php…








Que mundo?

Privilegia uma perspectiva eurocêntrica?

Ajudam a entender os problemas latino-americanos?




accrostheuniversewithredeyes.blogspot.com




quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Fundação Biblioteca Nacional apoia livro sobre Filosofia Africana




Reflexões sobre a necessária presença da Filosofia no processo educacional


20 – São Paulo, 125 (178) Diário Oficial Poder Executivo - Seção I quinta-feira, 24 de setembro de 2015



GABINETE DO SECRETÁRIO 
Despacho do Secretário, de 23-9-2015 
Protocolado: 1909/0001/2012

Interessada: Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo

Assunto: Afastamento/Solicitação.

Diante do que consta no presente expediente, e considerando as disposições do artigo 69 da Lei 10.261/68, Autorizo, nos termos propostos o afastamento dos Professores de Filosofia para, no dia 22-10-2015, participarem das atividades promovidas pela APROFFESP - Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo, com a seguinte pauta: Reflexões sobre a necessária presença da Filosofia no processo educacional; Elaboração de proposta curricular de Filosofia para o Ensino Médio, com a participação dos professores e educandos; Desafios e respostas coletivas diante dos conflitos educacionais e das questões do ensino-aprendizagem e da formação dos jovens; e a Organização da APROFFESP no Estado de São Paulo.


Uma dica importante: No dia do evento não esqueça de pegar o ATESTADO fornecido pela APROFFESP. Entregar (cópia) na secretaria da escola, para publicação do efetivo exercício.



terça-feira, 22 de setembro de 2015

Filosofia no ensino fundamental é tema de debate na Assembleia


Professores defendem a iniciação de aulas de Filosofia para crianças a partir de 6 anos de idade 

A Assembleia Legislativa sediou nesta segunda-feira, 21/9, audiência sobre a introdução da disciplina de Filosofia no ensino fundamental da rede estadual de ensino. O deputado Carlos Giannazi (PSOL), a quem coube a iniciativa de promover este debate, observou que a Filosofia já é disciplina obrigatória no ensino médio e defendeu a sua adoção também para os alunos do fundamental I e II " 6 aos 14 anos. 

"A Filosofia ajuda a desenvolver o senso crítico; o aluno entende melhor o ser humano e a sociedade; escolas particulares já introduziram essa disciplina; queremos que o Estado de São Paulo se atualize", argumentou, fazendo menção ao Projeto de lei de sua autoria (194/2015) que trata desse assunto. 

Por que ensinar filosofia para as novas gerações (?) 

Marcos Antonio Lorieri, filósofo formado pela USP, atual professor titular do programa de pós-graduação em Educação na Universidade Nove de Julho, foi quem respondeu a esta questão: "a criança pensa; quando o ser humano inicia a linguagem articulada, adquire a capacidade de organizar as ideias que estão na sua cabeça de forma ordenada, racional e consciente". Ao atingir a idade de dois anos, alguns mais outros menos, segundo Lorieri, as crianças já são capazes de articular as ideias a partir da vivência. Começam seu desenvolvimento com perguntas. Querem saber o que é, o porquê de tudo e isso nos remete aos sentidos e às significações. 

Em sua defesa sobre o ensino da Filosofia no ensino fundamental, Lorieri acentuou que "a classe dominante reserva para si os sentidos e significações e, assim, impõe à sociedade, através da mídia, suas ideias. Qual o único caminho para ir contra isso? Desenvolver a capacidade de análise crítica ao que está aí, através do aprendizado da Filosofia". 

Ensino brasileiro adota tendência tecnicista 

Esse mesmo argumento foi reiterado pelos demais palestrantes. Professora de Filosofia há onze anos em escolas particulares para crianças de 7 a 14 e 15 anos, a professora e mestre de Filosofia em Educação pela USP, Larissa Gandolfo destacou que alunos de escolas mais bem qualificadas estudam Filosofia, mas "esse processo emancipatório ainda não foi democratizado". Criticou a atual tendência tecnicista do ensino brasileiro, afirmando que, em contraponto a isso, "os professores sofrem porque têm de transformar Filosofia em algo útil e interessante para alunos que chegam ao ensino médio sem nunca ter ouvido falar dessa disciplina". 

Bruno Cortinove, mestre em Filosofia pela Universidade Federal do ABC e professor dessa disciplina em escola particular, contou ter testemunhado "os bons frutos" desse ensino no nível fundamental. "Filosofia não precisa ser a mais importante, mas deve ser acessível a todos", reiterou, para "desenvolver os questionamentos humanos nos jovens". 

Alex Nogueira, mestre em Filosofia e professor do Colégio Objetivo do ABC, alertou para três questões: aulas de Filosofia serem ministradas separadamente às de História; material didático diferente daquele cedido para os alunos do ensino médio; e a necessidade de formar cidadãos que possam refletir sobre problemas. 

Aldo Santos, mestre em Filosofia e presidente da Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo (Aproffesp), negou tratar-se de uma reivindicação corporativista e chamou de discriminação o fato de escolas da rede pública não adotarem essa disciplina.

Carlos Giannazi, a quem coube a iniciativa de promover a audiência em defesa da iniciação à Filosofia no ensino fundamental



Boas práticas nas aulas de Filosofia




A Dirigente Regional de Ensino convoca, de acordo com os termos do inciso I, do artigo 7º, da Resolução SE 61/2012, 01 professor de Filosofia das unidades escolares, para Orientação Técnica: “Boas práticas nas aulas de Filosofia” 

Objetivo Geral
•   Divulgar as boas práticas nas aulas de Filosofia.

Objetivos Específicos
•   Vivenciar o questionamento, a investigação de conceitos e a criação de novas possibilidades de pensar através da prática coletiva de fazer filosofia;
•    Discutir os desafios da Filosofia na sala de aula,
•    Refletir sobre significado da avaliação de aprendizagem em Filosofia.


Professores de Ferraz de Vasconcelos
Data: 23/09/2015
Horário: 9h às 15h
Local: EE Ignês Corrêa Allen Rua Sao Francisco, 128 - Vila das Nações, Ferraz de Vasconcelos - SP

Professores de Suzano 
Data: 29/09/2015
Horário: 9h às 15h

Local: EE Zeikichi Fukuoka Rua Caramuru, 111 - Cidade Edson, Suzano - SP



Em 13 de maio de 2015 divulgamos um Comunicado (63/2015)







Assuntos explorados 

1. Reflexão sobre possibilidades de variação metodológica no Ensino de Filosofia (José Vandei)




Eu sou trezentos

Eu sou trezentos, sou trezentos-e-cinquenta, 
As sensações renascem de si mesmas sem repouso,
Ôh espelhos, ôh! Pireneus! ôh caiçaras!
Si um deus morrer, irei no Piauí buscar outro!

Abraço no meu leito as melhores palavras, 
E os suspiros que dou são violinos alheios; 
Eu piso a terra como quem descobre a furto 
Nas esquinas, nos táxis, nas camarinhas seus próprios beijos! 

Eu sou trezentos, sou trezentos-e-cinquenta, 
Mas um dia afinal eu toparei comigo... 
Tenhamos paciência, andorinhas curtas, 
Só o esquecimento é que condensa, 
E então minha alma servirá de abrigo. 
(Mário de Andrade)












Cada grupo produzirá uma obra artística de acordo com um tema estabelecido, cada grupo terá uma colaboração de um aluno e textos de apoio.


Tema1: “A presença do outro: que diferença isso faz para a minha existência?” 



Grupo 1 – Esquete teatral















 




Grupo 2 – Vídeo de celular

























Grupo 3 – Instalação fotográfica









Grupo 4 – Música 



















Grupo 5 - Poesia 








Metodologia 










... proposta para 2016 



Alunos da EE Batista Renzi na III Olimpíada de Filosofia do Estado de São Paulo




Tema 2. Filosofia no Ensino Médio - Desafios e possibilidades (Gilson Santos) 





Sensibilização

Como sensibilizar o jovem para o pensar filosófico?

O que é esse pensar Filosófico?

Quem está autorizado a pensar?






Problematização

Qual a importância de se estudar os filósofos europeus em um país da América do Sul com os problemas próprios que temos, os africanos ou latinos não seriam mais próximos da nossa realidade?

Por outro lado, a experiência do pensamento europeu que passou por tantas etapas, não seria importante para a nossa experiência?

Quais os limites e que caminhos trilhar? 





Investigando – Ampliando ...
Afroperspectividade: 

“Numa sociedade racista que apresenta dados alarmantes de violência urbana em que as principais vítimas são jovens negras e negros, filosofar pode ajudar a repensar o cenário político e social. Mas, insisto, eles devem estudar uma Filosofia que seja marginal e antidogmática. Uma Filosofia que pense o racismo, uma Filosofia que trate da violência, uma Filosofia que pense o Brasil, uma Filosofia enredada no nosso território cultural, uma Filosofia que está porvir e que, talvez, possa estar em semente no pluriverso filosófico afroperspectivista.” (Renato Noguera)














Referências 

ANDRADE, M. De Paulicéia Desvairada a Café (Poesias Completas). São Paulo: Círculo do Livro, s/d. 

Artigo: Eu, o outro e tantos outros: educação, alteridade e filosofia da diferença – Silvio Gallo

SARTRE, J.-P. O Existencialismo É Um Humanismo - 2ª Ed., Vozes

V Olimpíada de Filosofia do Estado de São Paulo. Disponível em: < https://olimpiadadefilosofiasp.wordpress.com> Acesso 21 set.2015. 

GALLO, Silvio. Em torno de uma educação menor. In: Dossiê Gilles Deleuze






PCNP: Rogata Atanes Neto, Solange Maris e Gelson Rocha 


Agradecimentos:

Gestoras das escolas Ignês Corrêa Allen e Zeikichi Fukuoka

Professores formadores (parceiros): José Vandei (Seu Zé) e Gilson Santos. 

Ex-alunos da EE Batista Renzi (parceiros): Pedro Henrique e André Del Corsi 

E os professores que aceitaram o desafio proposto pela equipe. 



... um grupo de jovens de Guaianases resolveu ocupar um terreno abandonado ...



Material utilizado na reunião, será enviado para o professor que participou da Orientação Técnica. 




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